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Construtoras aprovam e adotam os shafts em EPS

Mediante projeto detalhando medidas e materiais do kit hidráulico, o Grupo Isorecort monta o sistema que chega pronto na obra. A instalação, rápida e limpa, leva cerca de cinco minutos

Hosana Pedroso

A execução dos shafts evoluiu ao longo do tempo, passando da convencional alvenaria ao drywall e, agora, torna-se ainda mais rápida, produtiva e limpa com o sistema em poliestireno expandido (EPS). O engenheiro Maycon Gomes, vendedor Técnico do Grupo Isorecort, comenta que a solução começa a ser adotada pelas grandes construtoras do país que, além das vantagens técnicas, contam com um produto que custa entre 10 e 15% menos do que as demais soluções.
 

Velocidade da execução


O fechamento do shaft em EPS assegura velocidade de execução, chegando, em média, a 50 unidades/dia. “Para as construtoras que prezam pelo curto prazo de obra é uma ótima opção”, afirma Gomes, contando que muitas já abandonaram o fechamento em drywall, por ser mais trabalhoso. Ele exige a instalação de toda a tubulação hidráulica, seguida pela fixação da estrutura metálica e pelas placas de drywall. “Com esse material, só é possível executar entre dois e três fechamentos por dia”, diz. No caso da alvenaria, o tempo é ainda maior, chegando à finalização de apenas um shaft/dia, sem reboco e acabamentos.
 

Para as construtoras que prezam pelo curto prazo de obra é uma ótima opção, Maycon Gomes


EPS é material inerte


Obras que fecham os shafts com drywall despendem tempo, material e custos para proteger o material da umidade. “Quando instalado em áreas molhadas, como banheiros, o gesso precisa ser impermeabilizado, para evitar que danifique com o passar do tempo. O mesmo ocorre com o fechamento com alvenaria”, alerta o engenheiro.

O teor de absorção de umidade do poliestireno expandido é de somente 2%. Portanto, dispensa qualquer tipo de impermeabilização. Um ganho a mais para a obra. Material inerte, o EPS não prolifera fungos e bactérias, é atóxico e não propaga fogo – quesito importante para a construção civil, pois é tratado com aditivo retardante a chama. Mediante altas temperaturas, ele ‘encolhe’, retornando ao seu estado original de pérolas de poliestireno.


Do projeto à execução do shaft em EPS


De acordo com o engenheiro Maycon Gomes, trata-se de um procedimento bem simples, desde a compra até a instalação. A construtora envia o projeto hidráulico para a equipe de engenharia do Grupo Isorecort. Nele, além das medidas, deve constar todos os elementos do sistema, desde registro de gaveta a prolongadores, curvas e cotovelos. E, também, o material da tubulação, que pode ser em PVC, PPR, CPVC e PEX.

Caso a área de suprimentos do construtor já tenha um fornecedor de sua preferência, ele compra os materiais que são enviados diretamente para a fábrica. Ali é feita a montagem da tubulação no interior do shaft e a entrega diretamente no canteiro. “A construtora pode optar apenas pelo fechamento em EPS. Porém, perde a grande vantagem que o kit oferece de dar velocidade à obra”, diz o engenheiro.
 

A construtora pode optar apenas pelo fechamento em EPS. Porém, perde a grande vantagem que o kit oferece de dar velocidade à obra, Maycon Gomes


A instalação em obra leva cerca de cinco minutos. É feita por equipe da construtora, com suporte técnico do Grupo Isorecort que, se necessário, poderá ministrar treinamento. “Caso ocorra algum problema ou dúvida durante a montagem, enviamos um técnico para auxiliar”, fala.

Cabe ao instalador conectar os tubos do kit hidráulico embutido no shaft na prumada da edificação. Depois, basta aprumar e colar o shaft em EPS na estrutura, utilizando argamassa AC III ou espuma expansiva.


Inspeção e manutenção


Vantagem de destaque dos shafts em EPS é que, no futuro, diante da necessidade de manutenção do sistema hidráulico, não será preciso quebrar o revestimento cerâmico, como ocorre com os executados em alvenaria ou drywall. “Os nossos shafts permitem realizar o corte do EPS na exata medida de um azulejo, utilizando uma faca. Depois de feito o reparo, a peça que foi cortada é reutilizada no local, colando com espuma expansiva e reaplicando o mesmo revestimento”, explica.

É uma operação simples e rápida. Além disso, o sistema evita a busca por azulejo idêntico, muitas vezes impossível de ser encontrado no mercado, o que pode levar à troca de todo o revestimento do ambiente.

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Colaboração técnica


Maycon Gomes – É Engenheiro Civil formado pela Universidade Paulista – UNIP (2022), com cursos complementares em Soluções Inovadoras e Sustentáveis para a Construção Civil na Universidade Presbiteriana Mackenzie; em Gestão de Resíduos em Canteiro de Obras Instituição de Ensino no Instituto Nacional de Ensino à Distância – Ginead; e em Fundamentos em Gestão de Custos na Fundação Getúlio Vargas (FGV). É vendedor Técnico do Grupo Isorecort.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.

 

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